Radioatividade
Além
das evidências de catástrofes repetidas, como as erupções vulcânicas, foram
observadas rochas curvadas, em vez de quebradas, evidenciando que isso levaria
milhares de anos para ocorrer. Lyell registrou também alterações dos litorais
ao longo dos anos, constatando que o ciclo das rochas acontece há muito tempo.
Embora
tenham ocorrido catástrofes e elas ainda ocorram, a maior parte das mudanças
foi lenta e gradual. Lyell afirmou que as causas das mudanças sobre a face da
Terra foram as mesmas que ainda acontecem hoje. Em outras palavras, o planeta
Terra se comporta atualmente como se comportava no passado.
No
fim do século 19, muito se sabia sobre a ordem dos eventos na história da
Terra. Por exemplo, sabia-se que os Trilobites (filo primitivo de
artrópodes) haviam surgido antes dos peixes e dos tubarões. Sabia-se que os
peixes e os tubarões surgiram antes dos dinossauros. Que os dinossauros vieram
antes dos mamíferos, e que os humanos vieram muito mais tarde. No entanto, ninguém
sabia precisar a idade ou a origem dos fósseis encontrados nessa época.
Foi
no início do século 20 que as rochas deram uma resposta a essas questões. O
urânio, encontrado naturalmente nas rochas, seria a chave para descobrir a
idade da Terra. Usando a radioatividade do urânio e de outros elementos,
geólogos do século 20 puderam confirmar o quanto a Terra é antiga. A idade do
planeta foi então estimada em 4,6 bilhões de anos, enquanto os fósseis mais
antigos já encontrados datam de 3,7 milhões de anos.
Fontes Utilizadas.
BAITELO, Ricardo. Cortina
de fumaça: AS EMISSÕES DE GASES ESTUFA E OUTROS IMPACTOS DA
ENERGIA NUCLEAR. Disponível em:
<http://www.greenpeace.org/brasil/Global/brasil/report/2007/12/cortina-de-fuma-a.pdf>.
Acesso em: 28 mar. 2013.
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/idade-da-terra-fosseis-e-radioatividade-revelam-fases-do-planeta.htm,
acesso em 09/04/2013
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