Todas as coisas que existem na
natureza são constituídas de átomos ou suas combinações.
O átomo possui grandes espaços
vazios, que podem ser atravessados por partículas menores do que ele. No meio
do átomo existe o núcleo formado, basicamente, por partículas de carga
positiva, chamadas prótons, e de partículas de mesmo tamanho, mas sem carga,
denominadas nêutrons.
O número de prótons identifica um
elemento químico, comandando seu comportamento em relação aos outros ele
mentos. Em torno do núcleo os elétrons se distribuem em vários planos. Não é possível determinar simultaneamente a
posição dos elétrons e nem sua velocidade num dado instante.
O número de nêutrons no núcleo
pode ser variável, pois eles não têm carga elétrica. Com isso, um mesmo
elemento químico pode ter massas diferentes. Átomos de um mesmo elemento
químico com massas diferentes são denominados isótopos.
A emissão de um grupo de partículas positivas,
constituídas por dois prótons e dois nêutrons, e da energia a elas associada, é
o processo de estabilização de um núcleo com excesso de energia. Esse processo
é a radiação alfa ou partículas alfa, núcleos de hélio (He), um gás chamado
“nobre” por não reagir quimicamente com os demais elementos.
Radiação Beta é a forma de
estabilização, quando existe no núcleo um excesso de nêutrons em relação a
prótons, é através da emissão de uma partícula negativa, um elétron, resultante
da conversão de um nêutron em um próton.
Radiação Gama é o núcleo
resultante do processo de emissão de uma partícula alfa ou beta, quando ainda
com excesso de energia, procura estabilizar-se, emitindo esse excesso em forma
de onda eletromagnética, da mesma natureza da luz.
Em cada emissão de uma dessas
partículas, há uma variação do número de prótons no núcleo, isto é, o elemento
se transforma em outro, de comportamento químico diferente. Essa transmutação
também é conhecida como desintegração radioativa, designação não muito
adequada, porque dá a idéia de desagregação total do átomo e não apenas da perda
de sua integridade. Um termo mais apropriado é decaimento radioativo, que
sugere a diminuição gradual de massa e atividade.
Os elementos radioativo, seja
natural ou obtido artificialmente, se transmuta a uma velocidade que lhe é
característica. O tempo necessário para a atividade de um elemento radioativo
ser reduzida à metade da atividade inicial é o que chamamos de meia-vida. Isso
significa que, para cada meia-vida que passa, a atividade vai sendo reduzida à
metade da anterior, até atingir um valor insignificante, que não permite mais
distinguir suas radiações das do meio ambiente.
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