A radioatividade na
agropecuária vem sido uma pratica utilizada de forma benéfica, não como algo
usado diretamente no cultivo da terra, mas devido a diversas possibilidades de
aplicação. Através dos isótopos artificiais auxilia na produção de maior quantidade
de alimentos e ao mesmo tempo melhorando a qualidade dos alimentos obtidos.
Durante a década de 70,
já se iniciava pesquisas sobre a radioatividade, voltadas para agricultura, por
exemplo, a indução de mutação no melhoramento genético de algumas culturas, uma
delas era o trigo, com o principal objetivo de corrigir algumas deficiências
das plantas.
Atualmente, as praticas
envolvendo a irradiação tem sido bem mais tecnificadas e frequentes, devido aos
resultados positivos de pesquisas feitas na área, por exemplo, empregam-se
elementos radioativos traçadores para estudar os fertilizantes e o metabolismo
dos minerais nas plantas, usam-se fertilizantes marcados com Fósforo-32 para
medir a quantidade de fosfato existente no solo e o consumo de fósforo pelas
plantas, informações muito úteis, no que diz respeito a eficiência da adubação
e calagem.
Nos últimos anos tem se trabalhado também
técnicas em busca do combate a insetos. Um dos métodos usados é o da
esterilização dos machos, criada em 1937 por Edward F. Knipling e aplicada com
sucesso em 1955. A técnica consiste no seguinte: insetos são criados em massa
e, antes que cheguem à maturidade, são esterilizados por meio de radiação
controlada. Em seguida são libertados na região infestada. O acasalamento improdutivo
dos machos com as fêmeas que estavam em liberdade acaba por levar a extinção da
espécie. Essa técnica é empregada para acabar com insetos, como as moscas das
frutas, que danificam fruteiras.
Figura 1. Ilustração do acasalamento improdutivo.
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