sábado, 13 de abril de 2013

Mais sobre a bomba atômica: Curiosidades


Efeitos da bomba Atômica:


EFEITOS TÉRMICOS
As temperaturas altíssimas alcançadas por uma explosão nuclear se devem à formação de uma massa de gás incandescente muito quente, chamada bola de fogo. Numa bomba de 10 quilotons detonada no ar, forma-se uma bola de fogo com 300 m de diâmetro. A bola de fogo de uma bomba de 10 megatons ocupa 4,8 quilômetros. A radiação térmica provoca queimaduras na pele e incêndios em materiais inflamáveis secos, como papel e alguns tecidos.



RADIOATIVIDADE
Existem dois tipos de radiação nuclear provocadas por uma explosão: a radiação instantânea e a radiação residual. A radiação instantânea consiste na propagação de nêutrons e raios gama numa zona de vários quilômetros quadrados. Os efeitos dos raios gama são idênticos aos dos raios X. A radiação residual pode ser um perigo em zonas afastadas, que nem tenham sofrido qualquer dos outros efeitos da explosão. Os produtos da fissão geram nos restos da bomba uma radioatividade permanente, que pode ser medida por dias, meses ou anos.

EFEITOS CLIMÁTICOS
Além dos danos causados pela onda de expansão e pela radiação, uma guerra nuclear em grande escala teria, quase com certeza, um efeito catastrófico sobre o clima mundial, o que poderia significar o fim da civilização humana.



Criação:


Oppenhauer
 A primeira bomba de fissão nuclear foi criada em 1945 por uma equipe de cientistas liderada por J. Robert Oppenheimer. Os primeiros testes aconteceram no dia 16 de julho desse mesmo ano no Deserto do Novo México.

Apesar de não ter participado da construção da primeira bomba atômica, Einstein lamentou ter desenvolvido a teoria que possibilitou a invenção de uma arma de destruição em massa. 

A necessidade de criar uma arma tão destrutiva foi a tensão gerada pela Segunda Guerra Mundial, quando os europeus foram pressionados a desenvolver artefatos capazes de dizimar milhares de inimigos de uma única vez.

Contudo, a história nos mostra que tal intento acabou em tragédia, como no caso de Hiroshima e Nagasaki. Por meio de ataques aéreos cerca de 350 mil civis foram mortos e outros milhares foram contaminados pela radiação.

Mais destrutiva que a bomba a atômica é a bomba de hidrogênio, considerada 5 vezes mais potente que as bombas utilizadas na Segunda Grande Guerra. 

Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França, República Popular da China, Índia, Paquistão e Israel são as potências nucleares declaradas, cabe ao conselho de segurança da ONU mediar os conflitos mundiais e evitar outras catástrofes.

Você sabia que existem bombas nucleares perdidas no mar?

Esse fato é curioso e um tanto quanto obscuro, mas é certo que existem bombas nucleares perdidas no mar. Um estudo divulgado pela organização não governamental Greenpeace, em 1989, mostrou que documentos sigilosos do Exército norte-americano dão conta de 60 bombas nucleares abondonadas no fundo dos oceanos. No entanto, esse número pode chegar a 92 casos de bombas perdidas no mar, segundo relatos não-oficiais.

O estudo divulgado pelo Greenpeace foi realizado pelo cientista político Joshua Handler, especialista em armas nucleares da Universidade de Princeton, dos Estados Unidos. De acordo com a pesquisa, essas bombas nucleares são heranças de acidentes com navios ou aviões, ocorridos durante a Guerra Fria.

Alguns desses artefatos podem ainda representar algum perigo para a humanidade. Segundo o Greenpeace, a alta pressão e a corrosão que acontecem no fundo do mar podem fazer com que o urânio ou o plutônio enriquecido vazem para o meio ambiente, poluindo a costa, causando a morte de muitas espécies marinhas e gerando, até mesmo, uma série de chuvas radioativas que poderiam contaminar várias regiões do globo.

Algumas dessas bombas nucleares podem estar nos oceanos dos Estados Unidos e da Groelândia.


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