sábado, 13 de abril de 2013

Radioatividade na Agropecuária


A radioatividade na agropecuária vem sido uma pratica utilizada de forma benéfica, não como algo usado diretamente no cultivo da terra, mas devido a diversas possibilidades de aplicação. Através dos isótopos artificiais auxilia na produção de maior quantidade de alimentos e ao mesmo tempo melhorando a qualidade dos alimentos obtidos.
Durante a década de 70, já se iniciava pesquisas sobre a radioatividade, voltadas para agricultura, por exemplo, a indução de mutação no melhoramento genético de algumas culturas, uma delas era o trigo, com o principal objetivo de corrigir algumas deficiências das plantas.
Atualmente, as praticas envolvendo a irradiação tem sido bem mais tecnificadas e frequentes, devido aos resultados positivos de pesquisas feitas na área, por exemplo, empregam-se elementos radioativos traçadores para estudar os fertilizantes e o metabolismo dos minerais nas plantas, usam-se fertilizantes marcados com Fósforo-32 para medir a quantidade de fosfato existente no solo e o consumo de fósforo pelas plantas, informações muito úteis, no que diz respeito a eficiência da adubação e calagem.
Nos últimos anos tem se trabalhado também técnicas em busca do combate a insetos. Um dos métodos usados é o da esterilização dos machos, criada em 1937 por Edward F. Knipling e aplicada com sucesso em 1955. A técnica consiste no seguinte: insetos são criados em massa e, antes que cheguem à maturidade, são esterilizados por meio de radiação controlada. Em seguida são libertados na região infestada. O acasalamento improdutivo dos machos com as fêmeas que estavam em liberdade acaba por levar a extinção da espécie. Essa técnica é empregada para acabar com insetos, como as moscas das frutas, que danificam fruteiras.

                                            Figura 1. Ilustração do acasalamento improdutivo.




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