domingo, 14 de abril de 2013

Radiação na Medicina

A Radioterapia tem como contribuição para a medicina, alguns tratamentos, dentre eles: Radioterapia, Braquiterapia, Radioisótopos,


Radioterapia
A radioterapia consiste na utilização da radiação ionizante que não utilizar uma grande dose de imediato, essa dose é dividida em várias seções, para o tratamento de lesões benignas: (queloides e malformações arteriovenosas), malignas (tumores do sistema nervoso central,cabeça, pescoço, hematológicos, linfáticos, mama, pulmão, reto e canal anal, próstata, bexiga, ginecológicos, pâncreas, esôfago, estômago, fígado e vias biliares, tiroide, pele, baço, testículos, pénis), entre outros ou profilaticamente nalguns tumores malignos, essa radiação é produzida través de um acelerador linear ou através de isótopos radioativo.
Radiação significa a propagação de qualquer tipo de energia, como o calor e a luz. Normalmente, o termo ‘radiação’ se refere a um tipo que faz mal para os organismos biológicos, chamado radiação ionizante.
Com o uso da radiação ionizante vai haver uma alteração no material genético impedindo a capacidade que a célula cancerígena tem de se multiplicar. Desta forma o tumor não se desenvolve em médio prazo regride, pois as células que compõem o tumor não terão mais a capacidade de regeneração.
A radioterapia possui duas variantes:
· Radioterapia Externa (a mais utilizada) - o tumor recebe radiação proveniente do exterior do corpo (acelerador)
· Braquiterapia - é implantado diretamente no tumor ou próximo deste
A radioterapia ela pode ser utilizada com o intuito curativo, onde vai ser utilizada em um tratamento que ainda há possibilidade de cura ou com o intuito paliativo onde essa radiação vai ser utilizada no intuito de melhorar a vida do paciente.
É importante saber que:
E ao contrario do que muitas pessoas pensam após o tratamento os pacientes não ficam radioativos, os cabelos não caem o que cai é apenas os pelos da área que foi irradiada o único problema que pode ocorrer é a radio dermite provocada pelas altas quantidades de radiação que os pacientes são submetidos.
A utilização desse tratamento é completamente indolor e a radiação ela não pode ser vista nem sentida enquanto está sendo manuseada.
Braquiterapia
A Braquiterapia é um procedimento bastante utilizado no tratamento de cânceres ginecológicos, de próstata e mama, sendo a braquiterapia a medicação mais utilizada no combate ao câncer de próstata com eficácia que, dependendo do estágio desta enfermidade, pode chegar a até 95%.
Esse equipamento funciona com um sistema de implante temporário de sementes radioativas, em que a fonte entra em contato com a massa tumoral por meio de uma técnica conhecida como “afterloading” ou “pós-carga”.  Com o uso de sondas ou aplicadores radiação é emitida até a área comprometida e retorna a maquina em um curto intervalo de tempo. As sementes são teleguiadas por mediação de ultrassom, e com isso são implantadas no local onde o câncer foi diagnosticado, e através de um sistema de planejamento em terceira dimensão, podem ser aplicadas altas taxas de doses na área comprometida mais rapidamente. O planejamento utilizado, geralmente é computadorizado com visualização 3D, proporcionando que se efetue uma distribuição uniforme de dose em toda a área a ser tratada.
A braquiterapia é usada no combate ao câncer de mama, em estágios iniciais, como um reforço de dose “boost” ou como radioterapia intra-operatória.  Como radioterapia permite a maior precisão na aplicação, preservando alguns órgãos do corpo que não podem ser irradiados fazendo-se importantíssimo administrar doses maiores da medicação com toda segurança oferecendo índices favoráveis de controle da doença.  Assim como a braquiterapia, a radioterapia permite o aumento da qualidade de vida dos pacientes oncológicos sendo uma das ferramentas mais usadas em tratamentos multidisciplinares (tratamento cirúrgico e quimioterápico do câncer de mama). Estudos comprovam que além do uso para cura de doenças, permite ainda preservar a potência sexual em quase 70%, em que, dos 30% restantes, mais da metade conseguem complementar a reversão do problema com alguns medicamentos de uso oral, superior às cirurgias, onde os índices estão por volta de 40% de preservação da potência sexual. Atualmente o câncer de próstata é um dos tumores mais frequente em homens, representando cerca de 40% dos cânceres que atingem a população masculina brasileira acima dos 50 anos de idade.
Radioisótopos
Radioisótopos são materiais radioativos formados por Isótopos (átomos com o mesmo número atômico e diferente número de massa) utilizados na Medicina nuclear, que vem se fazendo útil para os seres humanos desde 1948. Esse tratamento começou com o uso de substâncias radioativas, que são absorvidas pelos tumores sendo a irradiação agindo da parte externa para a interna.  Existem dois tipos de Isótopos: os radioativos e não radioativos.  Entender qual a origem, a presença e a diferença de isótopos nos possibilita saber os limites naturais de segurança radiológica, para assim projetar a obtenção e seu uso de modo seguro.
É comum introduzir-se no organismo de alguns pacientes radioisótopos artificiais, denominados radio traçadores, ao serem transportados pelo corpo do paciente, são emitidas radiações que permitem seu monitoramento e por onde passam se depositaram, permitindo o mapeamento dos órgãos.
O iodo-131 é um exemplo de radioisótopo muito usado no tratamento do câncer da tireoide, em que suas radiações gama se acumulam nesse órgão e destroem as células cancerígenas. Por mio dos radioisótopos pode-se produzir imagens do órgão que recebe as radiações beta e gama que incidem sobre filmes fotográficos. As imagens também são geradas por radioisótopos que emitem pósitrons sendo possível detectar se a lesão em questão é benigna ou maligna.
Além dos tratamentos acima apresentados, a radiação pode ajudar a diagnosticar enfermidades, como por exemplo: Radiografia, Tomografia, Mamografia.
Radiografia 
A radiografia ou "raios X" como são popularmente conhecidos, são exames médicos que auxiliam os médicos a diagnosticarem e tratarem algumas doenças. Consiste na exposição de uma parte do corpo por uma pequena dose de radiação ionizante para produzir imagens do interior do organismo (a forma mais antiga e frequente de obter representações visuais clínicas).Os raios X atravessam a maioria dos objetos, inclusive o corpo. Uma vez que o aparelho está corretamente direcionado à parte do corpo que será examinado, o feixe de raios X atravessa o corpo produzindo uma imagem, registrada por uma placa especial de registro de imagens que quando obtidas pela radiografia são usadas para avaliar mudanças ósseas, detectar a presença de câncer, avaliar lesões ou danos (causados por infecções, artrite, crescimentos ósseos anormais ou osteoporose), guiar cirurgias ortopédicas, constatar se existe acúmulo de líquido na articulação ou em volta dos ossos, garantir se uma determinada fratura consolidou corretamente e determinar se um osso está quebrado ou uma articulação está deslocada.
Algumas vantagens da radiografia são: os raios X normalmente não têm efeitos secundários; a exposição a este tipo de radiação não causa danos organismo; rápida avaliação e visualização de ossos fraturados e problemas nas articulações; grande utilidade em casos de emergência. Porém alguns cuidados devem ser tomados como: comunicar ao médico a possibilidade da paciente estar grávida, caso em que serão tomadas medidas para não provocar danos ao feto e utilizar sempre a menor dose de radiação possível, visto que toda exposição à radiação é nociva em potencial.
Mamografia
A mamografia é uma imagem radiográfica da mama, obtida de um aparelho de raio X chamado de mamógrafo, permite identificar o câncer de mama. Durante o exame de mamografia o paciente é posicionado, despido da cintura pra cima, próximo a maquina onde o seio será pressionado por alguns segundos, registrando três imagens de cada seio. É recomendado para este exame que seja feito após a menstruação, já que as mamas não estarão mais doloridas. É importante ressaltar que para o exame de mamografia não pode usar desodorante, creme, talco ou perfume nas mamas e nas axilas antes da realização do mesmo.
Tomografia
A tomografia é um exame que utiliza o raio X para obtém-se imagens radiográficas detalhadas de ossos, órgãos e  outras estruturas do corpo. As imagens computadorizadas conseguem detectar alterações quase imperceptíveis nos ossos, tecidos, órgãos e outras estruturas do corpo, como tumores, nódulos, vasos pulmonares e cerebrais.  Precisando de um acompanhamento profissional para orientar o paciente sobre o que fazer antes, durante e após o exame. . Na tomografia o paciente fica deitado em uma maca dentro de uma espécie de tubo, onde as imagens serão registradas através de radiografias transversais, como se fossem fatias do corpo. É indicado fazer em jejum de 6 horas para caso seja necessário o uso do contraste venoso que é injetado na veia (o contraste é contra indicado se o paciente apresentar algum tipo de alergia ao iodo e seus derivados).
Além de todo esse benefício que a radiação pode trazer a vida humana, quando manejado de forma correta, é preciso se prevenir quanto a exposição a esses tipos de materiais. 

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